E eu cheguei ao ponto de achar que o problema
não estava em nada além de mim,
por que tudo ao meu redor estava desmoronando,
e o mar trazia de volta todo o lixo que joguei nele.
E eu tive que aceitar que
o problema era meu.
O erro de abrir meu peito assim desse jeito.
Os frutos que me alimentavam, era da mesma árvore que me abrigava.
Uma árvore envenenada, e foi nessa hora....eu não posso mais mentir...
Foi nessa hora
que eu pensei em desistir de tudo, desistir de onde eu morava e das frágeis
estruturas que construí.
Mas o farol que me guiava toda noite iluminou o rosto
de alguém, e esse alguém sussurou no meu ouvido que ali era meu lugar.
Isso me fez dar conta das pessoas que estavam ao meu redor,
que compartilhavam os meus amores e as minhas decepções.
E mesmo quando eu estava errado elas estavam ali como sentinelas,
com as mãos nos meus ombros.
Então eu decidi ficar, por que além das minhas decepções, existiam meus amores, e a frágeis estruturas eram só a base do que eu posso edificar pra que a minha vida não se resuma em dias de um futuro esquecido.
Então...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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